A psicoterapia comigo é uma experiência acolhedora, afetiva e empática. Eu valorizo muito a relação terapêutica e acredito que é por meio dela que o paciente se sente à vontade para explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências.
Gosto de ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer e, a partir daí, fazer relações entre as ideias, falas e memórias apresentadas. Acredito que essas conexões são fundamentais para que o paciente possa entender melhor suas emoções e comportamentos.
Para mim, a psicoterapia é uma jornada conjunta em direção à construção de uma consciência mais profunda sobre a realidade interna do paciente. Através de uma escuta cuidadosa e de uma relação de confiança, o paciente pode se abrir para mim e, juntos, podemos explorar seus medos, angústias e traumas.
Eu acredito que, ao compreender melhor a si mesmo, o paciente pode aprender a lidar com seus desafios de uma maneira mais saudável e construtiva. Nesse sentido, a psicoterapia é uma ferramenta poderosa para o crescimento pessoal e a transformação.
Minha Base teórica é a Psicanálise
Atuo como psicóloga com uma base teórica psicanalítica, tendo como referência principal as obras de Sigmund Freud, Melanie Klein e Wilfred Bion.
Para mim, a psicoterapia é um espaço onde o paciente pode se sentir à vontade para explorar suas emoções e traumas, tendo um ambiente seguro para lidar com seus conflitos internos.
Em minha prática clínica, procuro entender os conflitos inconscientes do paciente e suas formas de se relacionar com o mundo, a partir da análise de seus comportamentos, emoções, sonhos e fantasias.
Acredito que, através da interpretação e análise desses elementos, é possível trazer à consciência do paciente aspectos de sua vida interior, que muitas vezes são difíceis de serem acessados de outra forma.
Nessa jornada terapêutica, busco ajudar o paciente a desenvolver novas formas de lidar com seus problemas, visando uma maior compreensão de si mesmo e o desenvolvimento de uma vida mais plena e satisfatória.
Psicologia dos Sonhos
A análise dos sonhos é uma técnica importante na psicanálise e pode ser uma ferramenta valiosa na sessão de psicoterapia.
Quando o paciente traz um sonho para análise, é possível explorar os conteúdos inconscientes que se manifestam durante o sono e como esses conteúdos podem estar relacionados a conflitos internos.
Durante a sessão, o terapeuta pode fazer perguntas ao paciente para ajudá-lo a lembrar e a explorar mais profundamente os elementos do sonho, buscando compreender as associações e as emoções que surgem a partir desses conteúdos.
A análise dos sonhos permite que o paciente acesse e explore partes do seu inconsciente que muitas vezes não estão acessíveis na vida consciente, podendo trazer importantes insights para o processo terapêutico.
Vínculo Genuíno
Wilfred Bion, psicanalista britânico, destacou a importância do vínculo genuíno na psicoterapia e como ele pode ser construído nas sessões terapêuticas.
Para Bion, o vínculo genuíno se dá quando o terapeuta consegue estabelecer uma conexão autêntica com o paciente, sem julgamentos e sem interferências de suas próprias projeções e defesas psicológicas.
Essa conexão permite que o paciente se sinta acolhido, compreendido e seguro o suficiente para explorar seus conflitos internos.
A construção do vínculo genuíno requer empatia, respeito, sensibilidade e disponibilidade do terapeuta, que deve estar aberto a se relacionar com o paciente de forma autêntica e transparente, sem perder de vista sua função profissional.
A construção do vínculo genuíno é fundamental para o sucesso da terapia, uma vez que é a partir dele que o paciente poderá desenvolver a confiança necessária para se abrir e explorar seus conflitos internos.
Descobrindo um mundo novo dentro
A psicoterapia é um espaço privilegiado para o paciente explorar o mundo misterioso de suas emoções, pensamentos e fantasias.
É um ambiente seguro e acolhedor onde o paciente pode se aventurar rumo a um conceito sobre si mesmo mais maduro e realista.
Através do processo terapêutico, o paciente pode descobrir aspectos de si mesmo que antes eram desconhecidos ou negados, trazendo à tona questões e conflitos que muitas vezes se encontram na sombra da consciência.
A medida que o paciente se engaja no processo terapêutico, pode começar a desenvolver uma compreensão mais profunda de seus sentimentos e comportamentos, bem como das relações que estabelece com os outros.
A psicoterapia pode, portanto, ser uma jornada de autodescoberta e autoconhecimento que pode ajudar o paciente a crescer e se desenvolver em direção a um conceito mais maduro e realista sobre si mesmo e sobre o mundo.
Um Olhar de Outro Ângulo
Durante a psicoterapia, o paciente é convidado a olhar suas questões e contextos de uma forma muito diferente do que vinha vendo.
Isso ocorre porque há uma outra pessoa ao seu lado que sugere novos pontos de vista e questionamentos, ou porque o próprio paciente chega a insights que possibilitam essa mudança de perspectiva.
Esse processo de mudança de visão pode ser poderoso e transformador, pois permite que o paciente comece a enxergar seus problemas a partir de novos ângulos e com novos recursos internos.
Além disso, a psicoterapia pode ajudar o paciente a desenvolver habilidades para lidar com situações difíceis e a encontrar soluções criativas para seus problemas.
Com o tempo, o paciente pode aprender a olhar para si mesmo e para sua vida de uma forma mais compassiva e objetiva, o que pode levar a uma maior aceitação e resiliência diante das dificuldades.
Respeito
O respeito é um dos valores fundamentais que permeiam a relação terapêutica na psicoterapia.
Desde o início do processo, é essencial que o terapeuta crie um ambiente acolhedor e seguro para o paciente, onde ele se sinta confortável para expressar seus sentimentos, pensamentos e experiências sem medo de julgamentos ou críticas.
O respeito também se manifesta na escuta ativa e na empatia do terapeuta em relação às vivências e perspectivas do paciente, reconhecendo que cada indivíduo é único e tem suas próprias histórias e desafios.
É importante lembrar que a psicoterapia é um processo colaborativo entre paciente e terapeuta, em que ambos trabalham juntos na construção de um caminho de crescimento e mudança. Assim, o respeito é um pilar fundamental para o sucesso desse processo terapêutico.
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